NELSON MANDELA, SINÔNIMO DE RESILIÊNCIA
Sinopse de Nelson Mandela.
Exatamente um: direitos iguais para todos, independentemente de raça, classe social ou sexo.
Segundo STENGEL, 2010, Mandela esteve na prisão por 27 anos com guardas que, durante grande parte daquele período, trataram-no como se não fosse humano e com uma brutalidade eventual já garantida. Antes disso, fora caçado por policiais e soldados que o consideravam um terrorista a ser detido a qualquer custo. Vivia em um país onde a classe dominante branca não o considerava ou tratava como um ser humano. Tudo isso era um pouco mais que brusco. A prisão ensinou-lhe autocontrole, disciplina e foco – as qualidades que considera essenciais à liderança – e ensinou-lhe como se transformar num ser humano completo. O Nelson Mandela que saiu da prisão aos 71 anos era um homem diferente do que entrou nela aos 44.
Oliver Tambo, que se tornou líder do CNA enquanto Mandela estava na prisão, descreveu este homem assim: “Como homem, Mandela é entusiasmado, emotivo, sensível, facilmente melindrado ao rancor e à retaliação pelo insulto e pela condescendência.”
Mandela é um completo pragmatista que estava disposto a chegar a um acordo, mudar, adaptar¹ e refinar sua estratégia, desde que isso o levasse à terra prometida. Quase todos os meios justificam aquele nobre fim. Na África do Sul, nas décadas de 1980 e 1990, isso significava uma coisa: a derrocada do apartheid e a conquista de uma democracia não racial, com “uma pessoa, um voto”. Ponto final.
Mandela foi chamado de profeta, santo, heroi. Idealista ingênuo é o que ele não é. É um idealista pragmático, mesmo arrogante, mas, no fim do dia, importa que as coisas tenham sido feitas.
Fonte: Stengel, Richard. Os caminhos de Mandela : lições de vida, amor e coragem. São Paulo - Globo, 2010, pgs 13, 43, 53, 72.
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