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Além dos boletins semanais de balneabilidade do CPRH, que classificam as praias de Pernambuco como próprias ou impróprias para banho, alguns aspectos podem ser observados pelo próprio banhista que irá frequentar uma praia, para avaliar se ela é imprópria para o banho, caso ela não seja uma praia monitorada.
A proximidade com possíveis fontes de poluição pode indicar que a praia está imprópria. A dica é se afastar ao máximo destes locais.
Uma praia poderá ser classificada como IMPRÓPRIA quando:
Houver incidência relativamente elevada ou anormal de doenças por veiculação hídrica;
Apresentar sinais de poluição por esgotos, perceptíveis pelo olfato ou visão;
Acusar recebimento regular intermitente ou esporádico de esgotos por intermédio de valas, corpos de água ou canalizações, inclusive galerias de águas pluviais;
Indicar presença de resíduos ou despejos, sólidos ou líquidos, inclusive óleos, graxas e outras substâncias capazes de oferecer riscos à saúde ou tornar desagradável a recreação;
Apresentar pH menor que 5 ou maior do que 8,5;
Acusar, na água, presença de parasitas que afetem o homem ou a constatação da existência de seus hospedeiros intermediários infectados; e
Outros fatores que contra-indiquem, temporária ou permanentemente o exercício de recreação de contato primário.
A coloração da água também pode identificar problemas. A qualidade se agrava em períodos de maré baixa e principalmente com o período de chuva. Com as chuvas, aumenta o volume de água do rio e o material contaminado que chega ao mar é maior, contraindicado também a água barrenta, comum em dias chuvosos.
A coloração também pode ser provocada por florações de microalgas marinhas: é um crescimento excessivo de algas podendo-se observar alterações na coloração da água: manchas de cor vermelha, marrom ou azul-esverdeada.
Fontes: http://www.cprh.pe.gov.br
https://cetesb.sp.gov.br/praias/floracoes-de-microalgas-marinhas/