2.1 Período pré-biótico da Terra
No período pré-biótico da Terra, não se tinha uma camada de ozônio como se têm nos tempos atuais, isto é, não se tinha uma camada protetora contra radiações do sol, em especial os raios ultravioletas (UV). Além disso, neste período havia com frequência gigantescas erupções de vulcões e assim por consequência uma grande liberação de gases e partículas para aquela “atmosfera” até então desguarnecida. Este fenômeno somado à gravidade terrestre, fez com que os gases liberados pelos vulcões ficassem presos no planeta, formando assim a atmosfera primitiva.
As hipóteses defendiam que no início da atmosfera terrestre se tinha um ambiente redutor, ou seja, não oxidante, nos levando à justificativa de que ou não havia O2 naquela atmosfera ou então se tinha-o em concentrações insignificantes, fazendo com que os gases presentes na atmosfera primitiva fossem apenas o gás hidrogênio (H2), o metano (CH), a amônia (NH3) e a água em vapor (H2O), isso se dá por estudos realizados acerca da composição das nuvens de poeira estelar e gases presos em rochas antigas, nos levando também ao formaldeído (HCHO) e ácido cianídrico (HCN).
Referências
MATSUURA, O. T. Vida Extraterrestre. In: EL-HANI, C. N. & VIDEIRA, A. A. P. (Orgs.). O que é vida?: para entender a biologia do século XXI. Rio de Janeiro: Relume Durmará, pp. 273-296, 2000.
NASA ASTROBIOLOGY INSTITUTE - NAI. About Astrobiology. Ago. 2012. Disponível em: <https://astrobiology.nasa.gov/about-astrobiology/>. Acesso em 16. abr. 2022.
OLIVEIRA-FILHO, K. S.; SARAIVA, M. S. O. Planetas Extrassolares. Astronomia e Astrofísica, 2013.