Contexto
Muito tem se discutido sobre os perigos da exposição excessiva à luz solar para a saúde humana. Ressalta-se que tais danos são acumulativos e que se manifestam com o envelhecimento, tais como manchas escuras, agravamento dos cloasmas e melasmas, profundidade das rugas e riscos de carcinomas e melanonas. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o tipo de câncer mais frequente no Brasil é o câncer de pele, correspondendo à 25% dos casos diagnosticados, sendo a exposição ao sol o maior agente causador.
Dermatologistas recomendam o uso de protetor solar a partir dos seis meses de idade, devendo ser mantido por toda vida, independentemente do clima, inclusive em lugares fechados. Existem dois tipos de protetores solares. Os protetores inorgânicos ou físicos, possuem em sua composição, dióxido de titânio e óxido de zinco. Esses sais não são absorvidos pela pele, formando uma camada protetora sobre ela, refletindo os raios solares que incidem sobre a pele. São ideais para pessoas alérgicas, gestantes e crianças. Os protetores solares químicos, possuem moléculas que absorvem a radiação ultavioleta (alta energia), transformando-a em uma radiação de baixa energia. Eles criam uma proteção química na camada cultânea, reagindo com a radiação solar, transformando-a em uma radiação menos nociva.
Contudo, estudos comprovam que o componente oxibenzona (benzofenona-3 ou BP-3), presente na composição dos protetores solares químicos é responsável por deformação morfológica, danos ao DNA e ao sistema endócrino dos corais, causando sua morte. Este agente químico chega às áreas de recife de corais através dos mergulhadores e banhistas que utilzam protetor solar e também através de águas residuais dos sistemas sépticos das regiões costeiras. O cenário é preocupante, considerando-se que o mundo hoje enfrenta o maior branqueamento de corais de todos os tempos.
Fonte de pesquisa:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/os-riscos-da-exposicao-excessiva-ao-sol/38146
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