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Zika: dois anos após epidemia no país, veja como estão bebês com microcefalia no DF

No primeiro semestre de 2015 um vírus pouco conhecido circulava pelo país dentro de um mosquito. Há exatos dois anos – fim do mês de setembro e início de outubro – gestantes infectadas pelo que se descobriu ser o vírus da zika começaram a dar à luz crianças com algum tipo de malformação no cérebro.

No Distrito Federal, oito casos foram confirmados pela Secretaria de Saúde, inclusive com diagnóstico de microcefalia; dois deles apenas em 2017. Já o Ministério da Saúde considera 19 casos confirmados de alterações neurológicas "possivelmente relacionadas à infecção pelo vírus da zika".

Passados 24 meses, esses bebês com microcefalia cresceram e as famílias ainda enfrentam o desafio de garantir um atendimento adequado a essas crianças. O medo das gestantes de contrair a infecção por meio do principal vetor, o mosquito Aedes aegypti, ainda persiste.

Três famílias do DF aceitaram falar com exclusividade ao G1 sobre os desafios do desenvolvimento dos bebês com microcefalia, o acompanhamento ofertado na rede pública de saúde e, principalmente, sobre o atual momento, considerado por alguns como de “esquecimento da doença”. Algumas mães também contaram como receberam o diagnóstico, duas delas somente após o parto.

 

 

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