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Hormônios e neurotransmissores

"Sem querer diminuir a força e beleza de tão nobre sentimento, a verdade é que o “Amor” é um complexo fenómeno neurobiológico, baseado em atividades cerebrais que incluem o desejo, a confiança, o prazer e a recompensa e envolvem a ação de um número elevado de mensageiros químicos. Quando duas pessoas estão apaixonadas, existe mesmo química entre elas: os cientistas já encontraram muitas relações diretas entre os compostos químicos que circulam no nosso sangue e atuam sobre o nosso cérebro e os nossos comportamentos nas diversas fases do Amor. O desejo sexual é despertado pela circulação das hormonas sexuais, iniciada na adolescência: a testosterona nos homens e o estrogénio nas mulheres. A oxitocina – o chamado o hormônio do carinho – e a vasopressina, cuja presença é aparentemente indispensável para garantir a fidelidade. Os neurotransmissores: a noradrenalina que acelera o bater do coração, a serotonina que nos torna obcecados, e a dopamina, que nos faz sentir felizes".

 

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Minicasos do caso: A Química do Amor