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A Química do Amor

Sem querer diminuir a força e beleza de tão nobre sentimento, a verdade é que o “Amor” é um complexo fenómeno neurobiológico, baseado em atividades cerebrais que incluem o desejo, a confiança, o prazer e a recompensa e envolvem a ação de um número elevado de mensageiros químicos.

Quando duas pessoas estão apaixonadas, existe mesmo química entre elas: os cientistas já encontraram muitas relações diretas entre os compostos químicos que circulam no nosso sangue e atuam sobre o nosso cérebro e os nossos comportamentos nas diversas fases do Amor.

Numa primeira fase, o desejo sexual é despertado pela circulação das hormonas sexuais, iniciada na adolescência: a testosterona nos homens e o estrogénio nas mulheres.

A segunda fase é a fase da paixão, quando perdemos o apetite, não dormimos, e não pensamos senão na pessoa amada, pela ação de outro conjunto de compostos químicos que  atuam no nosso cérebro, os neurotransmissores: a noradrenalina que acelera o bater do coração, a serotonina que nos torna obcecados, e a dopamina, que nos faz sentir felizes – e um pouco tolos – só com um sorriso ou olhar. Conseguem reconhecer os sintomas?

E porque ninguém consegue manter-se eternamente assim, passamos à terceira fase do Amor, a fase de ligação, garantida pela presença de dois homônios que se liberam durante o ato sexual: a oxitocina – o chamado o hormônio do carinho – e a vasopressina, cuja presença é aparentemente indispensável para garantir a fidelidade dos parceiros sexuais.

 

Fonte: http://www.aquimicadascoisas.org/?episodio=a-qu%c3%admica-do-amor

Imagem: http://janelapensante.blogspot.com.br/2016/01/a-molecula-do-amor.html

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