Contexto
O Brasil foi um dos últimos países do mundo, e o último da América, a abolir a escravidão negra em 1888, foram 388 anos em regime escravagista e apenas 134 anos com novas perspectivas. Não se deve vislumbrar apenas o quantitativo de anos como fator de atraso na busca por uma sociedade mais igualitária, mas o motivo que mantém esse perfil heterogêneo em nosso tempo.
O que justifica esta inércia é que uma classe dominante jamais estaria desconfortável em um sistema criado por ela, com a finalidade de a servir. Por isso, o racismo é considerado estrutural no Brasil e no mundo. Faz parte da nossa cultura braquitude o preto ser pobre, sem estudo, infrator – 75% dos casos de morte em ações policiais são pretos; pretos e pardos correspondem a 64% dos desempregados e 66% dos subutilizados (VARGAS, 2020) -. É raro um preto rico, com estudo, não encarcerado, mesmo que cerca de 54% da população brasileira se autodeclare como negros e pardos, segundo dados do IBGE (BRASIL, 2021). Eles sabem da situação em que se encontram. Quem não o sabe são os brancos.
Uma vitória significativa aconteceu em 2003: através de um decreto presidencial, tornou-se possível que os hectares dos Quilombos – territórios de comunidades negras, formadas majoritariamente por remanescentes de fugitivos da escravidão no Brasil, que remontam ao Período Colonial – recebessem um título, de modo a resgatar esses territórios e devolver essas terras às comunidades Quilombolas, garantindo justiça àqueles que historicamente foram injustiçados e excluídos, sendo um marco de atitudes que buscam justiça e igualdade.
Assim, pergunte-se: as informações trazidas aqui eram de seu conhecimento? Faz-se necessário aos brancos adquirir conhecimento do mundo para além de sua realidade, para que seu lugar de fala seja legítimo e que possa viabilizar as mudanças necessárias nesta sociedade, visando justiça e igualdade social.
Fonte da imagem: https://www12.senado.leg.br/noticias/infomaterias/2020/08/racismo-em-pau...@@images/imagem
Com uma história de quase
Acredito que a mudança na
Sou bisneta de senhor de
Resposta de Ana Paula:
A educação e informação são
Uma das maneiras mais