O desenrolar da energia eólica no Brasil
Os aerogeradores podem ser divididos, tipicamente, em dois grupos principais: os de eixo horizontal (a configuração dominante no mundo e no Brasil) e os de eixo vertical. Além disso, podem ser agrupados conforme o porte em potência instalada.
No que toca à localização, a geração de energia eólica pode ser realizada em terra (onshore) ou no mar (offshore). No Brasil, dada a disponibilidade de seu território, a expansão da energia eólica tem ocorrido por meio de projetos onshore, enquanto em países do hemisfério norte, sobretudo os europeus, a fronteira de expansão dessa fonte está nos aproveitamentos offshore.
Para projetos offshore, os aerogeradores de eixo vertical passaram a ser uma opção, pois, diferentemente dos de eixo horizontal, os equipamentos pesados associados à geração de energia podem ser instalados abaixo ou ao nível do mar, proporcionando maior estabilidade à estrutura que suporta o projeto e, consequentemente, redução dos seus custos de capital.
No Brasil, houve avanço acelerado na introdução da geração de energia eólica, por meio de projetos de grande escala onshore. Em janeiro de 2017, o país ultrapassou 10 GW de capacidade instalada, representando mais de 7% da matriz elétrica, sendo que praticamente 100% dessa capacidade foi implantada em menos de dez anos.
Nesse período, foi implantada uma cadeia produtiva de fabricantes de aerogeradores e seus componentes, torres e pás, graças a um conjunto de fatores associado à demanda e à oferta de energia eólica.
Retirado de: O desenrolar da energia eólica no Brasil. 15/12/2016.
https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/conhecimento/noticias/noticia/energia-eolica-brasil