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Riu nilo

O tamanho do Nilo está diretamente associado à sua importância para a sociedade africana. Em termos históricos, ele foi essencial para o desenvolvimento de uma das civilizações mais intrigantes e enigmáticas: a civilização egípcia. O clima árido e seco do Egito tornam a sua ocupação um grande desafio, mas, graças ao rio e as suas cheias fertilizantes, o desenvolvimento egípcio conheceu tempos de glória, riqueza e magnitude.

Heródoto, grego conhecido como o “pai da história”, denominou o Egito como uma dádiva do Nilo, em alusão à importância desse rio para o crescimento e consolidação dos egípcios enquanto sociedade imperial.

Suas cheias movimentam os nutrientes do rio, trazendo à tona, durante o período de estiagem, grande quantidade de húmus e adubo natural. Por isso, as cidades mais importantes dos países em que há o curso do Nilo estão em suas margens ou em áreas próximas.

Estudos históricos apontam que as margens do Nilo foram ocupadas desde o período Paleolítico. As árvores próximas do rio dispunham de variedade frutífera, proporcionando fartura para os grupos humanos que, nessa era, ainda não praticavam a agricultura.

Cairo, capital do Egito, às margens do Nilo.
Somando-se as populações dos 10 países por onde o Nilo corre, temos a incrível marca de, aproximadamente, 513 milhões de pessoas assistidas, de forma direta e indireta, por esse rio majestoso e cheio de peculiaridades.

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