Após cinco anos de tentativas, caloura de medicina aconselha vestibulandos a controlarem o lado emocional
Teresa Leite, de 20 anos, fez o vestibular cinco anos consecutivos, sendo três deles se dedicando apenas ao cursinho. Foram três anos apenas dedicados ao cursinho pré-vestibular, além das provas "valendo a vaga" no terceiro ano do ensino médio, e da prova só para praticar, no segundo ano. Segundo ela, o amadurecimento emocional a ajudou a controlar os nervos e aumentar a autoconfiança.
Pode parecer frase de auto-ajuda, mas Teresa garante que, no ano em que finalmente conseguiu ser aprovada em medicina, ela estudou menos da metade do tempo de anos anteriores, quando viu as vagas serem preenchidas por outros candidatos. "Meu conselho para todos os que estão prestando é sempre priorizar a saúde mental, é mais importante do que fazer todas as tarefas do cursinho."
A jovem afirma que, no ano anterior à aprovação, ela chegou bem perto de conseguir uma vaga, mas terminou o ciclo de vestibulares mais uma vez de mãos vazias. "Eu fiquei muito perto de passar no meu segundo ano de cursinho, então, quando não passei em nada, foi um choque que serviu para me alertar que o que faltava não era estudo, mas condição emocional para encarar o vestibular. Então eu cuidei do meu estado emocional."
Ela diz que, em vez de passar todo o tempo estudando, se dedicou a tarefas igualmente importantes, como driblar a "insegurança de cursinho" e a pressão (interna e externa) sofrida pelos aspirantes ao curso de medicina.
"Tinha plena consciência do que eu sabia e do que eu não sabia também. Comecei a ver uma psicóloga e me estabilizei emocionalmente, e estudava para lapidar o conhecimento que eu já tinha pelos anos anteriores. Cheguei na hora da prova muito mais madura e confiante. Acho que conhecer suas limitações faz com que você não se desespere."
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