Medicamentos e Meio ambiente: soluções individuais, problemas coletivos
A população mundial tem aumentado e, com isso, o consumo de medicamentos se torna maior. Além disso, o aumento da expectativa de vida dos seres humanos e a consequente inversão das pirâmides de idade populacionais têm aumentado proporcionalmente ainda mais o consumo de medicamentos. As pessoas idosas consomem mais medicamentos, uma vez que o organismo já não funciona tão bem e o índice de doenças crônicas é mais alto nesta população. No Brasil, esse aumento é nítido: entre 2002 e 2016, a população aumentou de 180 para 205 milhões de pessoas, com maior percentual proporcional de idosos; no mesmo período, a venda de medicamentos passou de 500 milhões de unidades (caixas) para 3,5 bilhões, segundo dados do IBGE e do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas (Sindusfarma). Por sua vez, esse aumento de consumo aumenta a geração de resíduos. Uma vez no ambiente, estes resíduos se comportam como contaminantes e podem ser tóxicos a diversos organismos, inclusive a espécie humana. Os seres humanos ficam expostos aos resíduos de fármacos por meio da água potável e via alimentação, como os peixes. Nesse sentido, os resíduos de medicamentos também podem poluir águas superficiais e subterrâneas, solos e ar.
A seguir um vídeo sobre uma reportagem sobre o descarte de medicamentos