Nanotecnologia no combate ao câncer
Outras pesquisas vem sendo bem promissara envolvendo a nanotecnologia sao as sobre o cancer, essas nanopartículas atingem a circulação sistêmica e precisam ser direcionadas para as células tumorais. Este direcionamento já ocorre naturalmente na presença do tumor, uma vez que a alta vascularização, permeabilidade dos capilares e o epitélio fenestrado tumorais permitem a passagem das NNP’s até a célula maligna.
No entanto, para facilitar este trajeto, são feitas associações de diversos compostos ao nanomaterial para atuarem nos receptores, que apresentam-se alterados, nas células neoplásicas. Por exemplo, o ácido fólico, que é extremamente usado pela célula cancerígena para replicação de seu DNA. Portanto, sua associação ao nanomaterial é uma forma de direcioná-lo até o local que exige maior demanda deste composto. Um exemplo é o de que as células neoplásicas captam o ácido fólico para uso próprio e levam consigo a nanopartícula, característica explorada para aumentar a eficácia do tratamento, possibilitando que as NNP’s atinjam também células metastasiadas.
Um último fator que favorece ainda mais o acúmulo do nanomaterial na região tumoral é o de que, apesar da alta vascularização, os tumores possuem pobre drenagem linfática. O restante das partículas da circulação sistêmica são eliminadas rapidamente pelo clearance renal, devido ao seu pequeno tamanho, geralmente, entre 3 e 5 nm. Não havendo, portanto, acúmulo sistêmico de NNP’s.
Algumas NNP’s podem atuar como carreadoras de quimioterápicos. Assim, ao atingir o tumor, promovem a liberação local da medicação levando a morte das células neoplásicas locais. Também existem diversas pesquisas, sobre o uso da terapia fototérmica no tratamento do câncer.