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Origem e história da tabela periódica

No intuito de organizar sistematicamente todos os elementos fundamentais da matéria, muitos cientistas propuseram tabelas que ordenavam os átomos das mais variadas formas, de acordo com características em comum ou por alguma propriedade específica. Em 1789, Antoine Lavoisier propôs uma lista com 33 elementos químicos, que foram organizados entre substâncias simples, metais, ametais e salificáveis ou terrosos. No entanto, a primeira tabela periódica aceita e a mais completa foi a proposta por Dmitri Mendeleiev em 1869.

Essa tabela se organizava de acordo com a massa atômica dos elementos e era composta, inclusive, por espaços para encaixar elementos que ainda não haviam sidos estudados ou reconhecidos, mas que poderiam ter suas propriedades previstas.

Com o passar do tempo, à luz de novas descobertas científicas, como a existência de prótons, nêutrons e novas espécies atômicas, tornou-se necessário reorganizar a tabela periódica. Foi Henry Moseley, em 1913, que reestruturou a tabela proposta por Mendeleiev, colocando os elementos em ordem crescente de número atômico. Atualmente são catalogados 118 espécies químicas, sendo 94 de ocorrência natural e 24 sintetizados em laboratório.

As últimas descobertas atômicas são espécies sintéticas. Trata-se dos elementos de número atômico 113, 115, 117 e 118, reconhecidos pela Iupac em dezembro de 2015.

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