A medicina
Até pouco mais de cem anos atrás, as guerras eram mais letais nas infecções e epidemias do que nos campos de batalha. Morria-se mais de malária, cólera, varíola, de fezes amontoadas em trincheiras e pernas arrancadas em cirurgias sem anestesia e com pouca higiene do que de bala ou espada. Esse cenário só começou a se modificar a partir da Primeira Grande Guerra Mundial, em função do desenvolvimento de novas opções de diagnóstico e tratamento, do advento dos antibióticos, das cirurgias mais complexas que agora podiam ser conduzidas com maior segurança e conforto sob efeito de anestésicos, da melhoria das condições sanitárias e da prevenção de muitas doenças graças ao surgimento das vacinas e também porque as armas ficara mais letais, a exemplo das metralhadoras, que entraram em cena no fim do século 19.