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A descoberta do elétron

O estudo das descargas elétricas em gases abriu novos caminhos para o esclarecimento da estrutura atômica, um exemplo comum desses fenômenos são os raios que "saltam" na atmosfera durante as tempestades. Em 1854 Heinrich Geissler desenvolveu um tudo de descarga constituido de um vidro largo, fechado e com os eletrodos circulares em suas extermidades. Geissler notou que, quando produzia uma descarga elétrica no interior do tubo de vidro, com gás sob baixa pressão, a descarga deixava de ser barulhenta, e aparecia no tubo uma luz cuja cor dependia do gás, de sua pressão e da voltagem aplicada. A proposta do modelo atômico por Thomson em 1898 surgiu quando ele tentava entender melhor o comportamento elétrico em relação a condução de eletricidade dos gases. Em 1875, William Crookes colocou gases muito rarefeitos em ampolas de vidro, submetendo esses gases a voltagens elevadíssimas, apareceram emissões chamadas de raios catódicos. Uma complementação às experiências de Crookes foi feita em 1886 por Eugen Goldstein, que modificou a ampola de Crookese descobriu os chamados raios anódicos ou canais.

 

Fonte: FELTRE, Ricardo. Química: volume 1. 2004.