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As sacolinhas plásticas

As sacolas plásticas podem ser:

Sacolas comuns ou de polietileno de baixa densidade: esse tipo de sacolinha, quando exposta a agentes externos como luz, calor e umidade podem levar anos para sofrer degradação. Estima-se que o tempo de degradação dessa sacolinha é cerca de 10 anos. Porém, que essas condições não se verificam nos lixões, aterros sanitários e oceanos (os destinos mais comuns).

Sacolas de “polietileno verde”: este plástico é identico ao obtido a partir do petróleo, porém é produzido a partir da cana de açúcar.

Sacolas biodegradáveis: este é considerado um tipo de plástico sustentável pois não leva muitos anos para se degradar no meio ambiente. A sua degradação ocorre através da ação de microorganismos pois é uma fonte de nutrientes para bactérias e fungos. Pode ser produzido a partir do milho, mandioca ou bagaço de cana de açúcar. Para que a biodegradação ocorra (entre 90 e 180 dias) é necessário que haja condições para a proliferação desses microrganismos, como: temperatura, pH, umidade e presença de oxigênio. Novamente, isso não ocorre em lixões e aterros sanitários.

Sacolas com carga biodegradável: são sacolinhas de polietileno contendo componentes biodegradáveis, como o amido, em sua composição. Nesse caso, somente o componente biodegradável sofre a ação de microorganismos.

Sacola do tipo compostável: são sacolas que seomente se degradam em certas condições de temperatura e umidade. Nesse grupo estão presentes os termoplásticos de amido (TPS), poliácido láctico (PHA), poli-hidroxibutirato (PHB) ou, até mesmo, poliésteres sintéticos específicos feitos de petróleo bruto ou gás natural. Assim, sacolas compostáveis não são necessariamente biodegradáveis.

Sacolas oxibiodegradáveis: plástico que contém um catalisador D2W que acelera o processo de degradação do plástico, reduzindo-o a pequenos fragmentos. O plástico oxibiodegradável é compostável, mas não é biodegradável. Além disso, causa contaminação pelos resíduos do metal de transição que está presente no catalisador.

Referências bibliográficas:

REIS, M.. Química 3. 1ª ed. Editora Ática, São Paulo, vol. 1, 2013.

Fonte da imagem: https://www.ecycle.com.br/component/content/article/6-atitude/684-minist...

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