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Baleias do Oceano Atlântico têm altos níveis de químicos advindos do plástico.

Cientistas cruzaram uma ilha na Islândia, para descobrir por que as baleias estão comendo plástico. De baleias que se alimentam filtrando a água, como jubartes e baleias-comuns, até cachalotes e baleias-assassinas, todas consomem enormes quantidades de plástico. Até mesmo o tubarão-baleia, o maior peixe do mundo. Os escombros bloqueiam seu trato digestivo. E, suspeitam os cientistas, distribuem substâncias químicas tóxicas em seus corpos. Ainda sabemos muito pouco sobre os efeitos que a ingestão de plástico e outros resíduos provoca nos animais marinhos, ou por que eles ingerem o material, ou quais sensações o plástico provoca. Ao passo que as necropsias revelam uma quantidade chocante de material não comestível, a ingestão de plástico geralmente não provoca a morte em curto prazo. Normalmente, o impacto ocorre lentamente, prejudicando algumas espécies mais do que outras, de maneira furtiva e sutil. O senso comum sugere que os animais ingerem plástico porque ele está presente nos oceanos e os animais não conseguem distingui-lo dos alimentos de verdade (para alguns animais, como as anchovas, o plástico pode ter cheiro de comida). Mas isso não explica por que apenas certos tipos de baleias — baleias dentadas que nadam nas profundezas, como as cachalotes, as baleias-piloto e as baleias-de-bico — aparecem mortas nas praias com o estômago repleto de plástico. Essas espécies caçam nas profundezas do oceano, às vezes a mais de 500 metros abaixo da superfície, na escuridão total. Elas utilizam a eco localização para procurar alimentos — normalmente lulas. É possível que as baleias dentadas pensem que o lixo plástico seja alimento devido à sua aparência.

Por que outras espécies de baleias não aparecem com o estômago cheio de plástico?

Algumas baleias, como as baleias-jubarte e as baleias-azuis, possuem filtros naturais para sua alimentação. As barbatanas, estruturas que se parecem com cerdas e que substituem os dentes, e a garganta estreita as impedem de ingerir alimentos muito maiores que o krill — pequenos crustáceos que se aglomeram e se movem em grupo — que forma a base de sua dieta. Isso ajuda a explicar por que elas não acabam encalhadas com o estômago repleto de detritos.

 

Fonte:  https://www.nationalgeographicbrasil.com/

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