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Desequilíbrio ecológico é um ponto a ser vencido

     Durante pesquisa para o livro "Peixes das Cabeceiras do Rio Tietê e do Parque das Neblinas", o professor doutor e pesquisador do Núcleo Integrado de Biotecnologia da UMC, Alexandre Hilsdorf, catalogou 53 espécies de peixes no rio tietê. Com o trabalho, ele avalia que é possível dizer que o rio ainda tem vida no Alto Tietê, sobretudo nas cidades menores, como Biritiba Mirim e Salespólis, mas que também aqui na região ele começa a morrer. E cita, entre outros fatores, o desequilíbrio ecológico causado pela inserção de outras espécies no rio. 

  Segundo o professor, existe um peixe característico do rio Tietê na região, que é o peixe tabarana, um parente do peixe dourado. Com a poluição, a espécie começou a morrer, mas a inserção de um predador dele no rio contruibuiu para a quase extinção. "A gente tem um trabalho de povoamento desta espécie realizado em parceria com a Sabesp e o Daee, mas ainda não é possível soltá-los em toda a extensão do rio porque foi inserido aqui o bagre africano, que é um predador ao supremo, e tem muita resistência, aguenta água poluída, vive com pouco oxigênio. Então para o repovoamento do tabarana, precisa extinguir o bagre", destacou o professor. Como pode-se ver, a falta de oxigênio pode causar não só simplismente a morte de espécies, mas um desequilíbrio ecológico.

Recorte do caso: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2018/09/22/rio-ti...

Fonte da imagem: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/sp-afluente-do-rio-tiet...

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