Transferência
Os sistemas agroflorestais, além de favorecer a recuperação da vegetação, podem propiciar retorno econômico, pelo menos nos primeiros anos de crescimento das espécies arbóreas até que o fechamento das copas, inviabilize o cultivo agrícola pelo excesso de sombreamento. Dessa forma podem amenizar o custo da revegetação e até mesmo trazer benefícios indiretos às espécies arbóreas, em função do manejo dispensado aos cultivos.
Podem ser interessantes para a recuperação de APPs desde que sejam utilizadas espécies nativas desse ambiente, integradas com espécies de uso econômico. São interessantes também na recuperação de fragmentos florestais, no entorno de parques e reservas, pela criação de uma zona de amortecimento, mas é especialmente interessante para a recuperação das Reservas Legais, onde é permitido o manejo sustentável.
Além da eficiência dos sistemas agroflorestais na proteção contra erosão e na recuperação de solos marginais e/ou degradados, na ciclagem de nutrientes e na maior sanidade conferida pela manutenção da diversidade biológica, diminuindo a utilização de agroquímicos. Além da produção de outros serviços ambientais, como sequestro de gás carbônico, e conservação da biodiversidade. A sustentabilidade conferida por esses principios básicos fazem com que os sistemas agroflorestais representem uma alternativa de manejo agroecológico para recuperação de áreas de degradadas e produção de alimentos.