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Terceira aplicação da Toxicologia Forense: Detecção de drogas

A auto-administração de drogas tem se constituído em uma forma das pessoas buscarem efeitos prazerosos. É bem conhecido que o consumo abusivo de substâncias psicoativas, dentre elas o álcool, a cocaína e a maconha, tornou-se crescente nos últimos 10 anos, constituindo-se um dos fenômenos mais frequentes na população mundial. Drogas de abuso são substâncias químicas administradas com o objetivo de obter um efeito psicoativo recreativo, sem qualquer indicação terapêutica ou orientação médica a ponto de causar dependência física ou psicológica e/ou redução da capacidade de viver enquanto um membro produtivo da sociedade.A maioria das drogas de abuso afeta o sistema nervoso central (SNC) e altera o estado de consciência acarretando modificações emocionais, alterações de humor, pensamento e comportamento. Trata-se de substâncias desencadeadoras de sensações agradáveis e/ou supressoras de sensações desagradáveis. O álcool, por exemplo, é uma droga de abuso depressora do SNC que induz sensações como euforia, relaxamento, ansiedade, comprometimento das funções mentais e motoras, até torpor e sono e outros efeitos.O abuso de álcool, maconha, cocaína e outras drogas, continuam sendo um dos grandes problemas de saúde pública, social, econômico e legal significativo. A auto- administração dessas drogas tem se constituído como uma forma de pessoas buscarem efeitos prazerosos, mas também está associada a grandes danos para a sociedade. Pesquisas mostram que pessoas dependentes de substâncias químicas como o álcool, maconha e cocaína, são mais suscetíveis à prática de crimes. A análise química, para a verificação do uso de drogas de abuso, vem sendoutilizada por diversos segmentos da sociedade e aplicada para verificar o uso de drogas no ambiente de trabalho, esporte, auxílio e acompanhamento de recuperação de usuários em clínicas de tratamento e com finalidade forense. Dentro das Ciências Forenses, a Química Forense tem por ofício realizar exames laboratoriais em vários tipos de amostras orgânicas e inorgânicas encaminhadas para fins periciais, a pedido de autoridades policiais, judiciárias e/ou militares. Cabe ao perito criminal proceder à análise, devendo seguir uma cadeia de custódia estrita. Cadeia de custódia é um processo para manter e documentar a história cronológica da evidência, além de garantir a idoneidade e o rastreamento das evidências utilizadas em processos judiciais. Nela, há um controle com a identificação nominal das pessoas envolvidas em todas as fases do processo. A análise toxicológica para evidenciar o uso de drogas de abuso pode ser realizada em diferentes amostras biológicas, como urina, sangue, suor, cabelo, saliva entre outras. Os métodos analíticos mais utilizados na Química Forense para a determinação e quantificação de drogas em indivíduos e em seus fluidos e tecidos biológicos são os métodos cromatográficos como HPLC (cromatografia líquida de alta eficiência) e GC/MS (cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas). Estas técnicas vêm tornando-se cada vez mais necessárias, diante da criminalidade, pois separam e identificam de maneira detalhada e segura compostos químicos, aliadas a uma elevada sensibilidade, rapidez de análise e capacidade de estudo de amostras complexas na ciência forense. Ver mais em: https://www.researchgate.net/publication/267709594_A_QUIMICA_FORENSE_NA_...

 

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